Foto: Tuerê



NOTAS SOBRE:


"A maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus" - Ellen G. White.



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

GATO ESCALDADO

Depois do dissabor de sua primeira experiência como prefeito, ao ser cassado no final do mandato, Nagib Mutran parece ter aprendido uma importante lição: Caldo de galinha e um pouco de cautela não fazem mal a ninguém.
Empurrado pelas circunstâncias para a cadeira desocupada por Maurino, Nagibinho está que nem gato escaldado e já botou debaixo do seu travesseiro o sábio dito popular de que "seguro morreu de velho, desconfiado ainda hoje é vivo".
Sabendo que poderá ficar pouco tempo à frente da administração municipal, Nagib não quer meter a mão em qualquer cumbuca e vai passar esses dias mantendo as barbas no molho.
Com muita cautela, disse ele, será galgada essa sua passagem pelo Executivo, ao ponto de não ordenar nenhuma despesa nem assinar nada sem que esteja coberto de convicção de que isso não lhe trará problemas futuros.
Para tanto, tem se servido da assessoria do contador da Câmara Luiz Fernando Costa, que já foi secretário executivo do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), de quem espera orientações antes de tomar qualquer medida de cunho financeiro.
“Eu sei que esta minha passagem pela prefeitura é curta e não quero, amanhã ou depois, ser surpreendido com algum dissabor, por uma medida que eu tenha tomado sem me cercar de todos os cuidados”, observou.
Vontade – Durante as entrevistas que concedeu nessas 72 horas à frente da Prefeitura Municipal de Marabá, Nagibinho não tem escondido que o maior anseio do seu coração no momento é voltar a assumir a presidência da Câmara. Ele até já revelou que só assumiu o governo porque foi uma determinação judicial, mas, se pudesse escolher, teria evitado assumir. “Na verdade, eu até poderia entrar com pedido de licença e deixar que a Irismar [vice-presidente da Mesa Diretora da Câmara] assumisse. Entretanto, não poderia ser covarde. Aceitei pensando no melhor para o meu município”, asseverou Nagib. E acrescentou: “Mas o que eu mais quero mesmo é retornar pra Câmara, presidir o Legislativo e fazer o meu trabalho de legislador como eu vinha fazendo”.

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