Foto: Tuerê



NOTAS SOBRE:


"A maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus" - Ellen G. White.



sexta-feira, 26 de abril de 2013

PF PEDE QUEBRA DE SIGILO DO 'FAZ-TUDO' DE LULA

A Polícia Federal vai pedir a quebra do sigilo bancário de Freud Godoy, segurança e assessor pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida faz parte do inquérito instaurado para desvendar o caminho percorrido pelos recursos distribuídos no esquema do mensalão e é também um desdobramento do depoimento prestado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza à Procuradoria-Geral da República em setembro do ano passado. Valério afirmou que o mensalão bancou despesas pessoais de Lula. O ex-presidente afirma que é mentira. Leia mais aqui.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

LUCRO DA VALE É DE US$ 4,2 BILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

A Vale teve um sólido desempenho financeiro no primeiro trimestre de 2013 (1T13), com aumento sequencial do lucro operacional, margem operacional, lucro líquido e geração de caixa.
O lucro operacional, de US$ 4,2 bilhões, foi 41,4% maior do que no 4T12, e a margem operacional se elevou para 38,0%, 1.400 pontos base maior que no trimestre anterior. O lucro básico foi de US$ 3,2 bilhões, US$ 1,2 bilhão acima do trimestre anterior.
A geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado, foi 18,1% maior, alcançando US$ 5,2 bilhões, melhor desempenho em um primeiro trimestre, inferior apenas que o 1T11, quando os preços do minério de ferro, níquel e cobre chegaram a um pico na recuperação da Grande Recessão Global de 2008-2009. É importante ressaltar que do montante recebido de US$ 1,9 bilhão no 1T13 como parte da transação de gold streaming - que revelou valor não recebido dos nossos ativos de metais básicos - somente US$ 244 milhões foram contabilizados como EBITDA ajustado devido às regras contábeis.
A qualidade de nosso desempenho financeiro destacou-se pela melhoria dos custos e despesas. Os custos operacionais, assim como SG&A e outras despesas, foram significativamente reduzidos como resultado da implementação de uma série de iniciativas. Permanecemos fortemente comprometidos em reduzir os custos operacionais, SG&A e outras despesas.
Apesar do progresso alcançado, ainda há um longo caminho na reformulação de nossa estrutura de custos para que seja capaz de criar valor ao acionista através dos ciclos, atenuando a influência da volatilidade dos preços.
As operações de metais básicos estão sendo reestruturadas e os resultados começam a aparecer. As margens operacionais e a geração de caixa melhoraram consideravelmente e os três projetos em fase de ramp-up - VNC, Salobo e Lubambe - estão operando conforme o planejado. O ramp-up de Salobo e de VNC está refletido nas significativas reduções das despesas pré-operacionais e de capacidade ociosa. Além disso, a primeira revisão sobre VNC em 2013 nos deixa confiantes em sua viabilidade.
O 1T13, conforme relatado no nosso relatório de produção, caracterizou-se por forte desempenho operacional dos ativos de metais básicos, com cobre e cobalto atingindo níveis recordes de produção e níquel obtendo seu melhor desempenho em um primeiro trimestre desde 2009.
Mesmo diante da queda na produção, conseguimos manter os embarques de minério de ferro ligeiramente acima do nível do 1T12, usando nossa rede de distribuição global para utilizar estoques e continuar a maximizar nossa exposição à recuperação dos preços.
Os preços realizados do minério de ferro aumentaram, porém o acréscimo foi suavizado pela queda significativa dos preços de contratos baseados na média dos índices de preços do trimestre passado com um mês de defasagem.
Investimentos de capital e P&D somaram US$ 4,0 bilhões, 8,4% acima do 1T12 e em linha com os US$ 16,3 bilhões orçados para o ano. As despesas com P&D continuaram a cair, refletindo a disciplina na alocação de capital, nossa prioridade estratégica.
Um novo marco foi atingido na expansão das operações de minério de ferro em Carajás com a emissão da licença ambiental para operar as instalações portuárias do CLN 150, que foi estruturado para expandir a capacidade logística do Sistema Norte para 150 Mtpa de minério de ferro.
Em 30 de abril será paga a primeira parcela do dividendo mínimo anunciado em janeiro. Esse montante é de US$ 2,25 bilhões, equivalente a US$ 0,4366 por ação.
Os principais destaques do desempenho da Vale no 1T13 foram:
. Receita operacional de US$ 11,2 bilhões, diminuindo 10,7% em relação ao 4T12. A redução ocorreu principalmente em função do menor volume vendido.
. Lucro operacional, medido pelo EBIT(a) ajustado (lucros antes de juros e impostos), de US$ 4,2 bilhões, aumentando de um EBIT ajustado - excluindo os efeitos não caixa não recorrente - de US$ 2,9 bilhões no 4T12 e US$ 3,9 bilhões no 1T12.
. Margem operacional de 38,0%, medido pela margem EBIT ajustado.
. Lucro básico de US$ 3,2 bilhões, equivalente a US$ 0,62 por ação diluído, contra US$ 2,0 bilhões no 4T12, líquido de efeitos não caixa não recorrentes e US$ 3,6 bilhões no 1T12. Maiores pagamentos de impostos e menores variações monetárias e cambiais são as principais razões da queda do lucro básico em comparação com o 1T12, mais do que compensando o EBIT ajustado mais alto.
. Geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado(b) (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) - excluindo os efeitos não caixa não recorrentes - de US$ 5,2 bilhões, 18,2% acima do 4T12.
. Capex - excluindo aquisições - no 1T13 foi de US$ 4,0 bilhões, 8,4% maior que no 1T12.
. Investimentos em responsabilidade social corporativa alcançaram US$ 210 milhões, US$ 163 milhões destinados à proteção e conservação ambiental e US$ 47 milhões para projetos sociais.
. Manutenção de um sólido balanço, com baixa alavancagem, medida pela dívida bruta/LTM EBITDA ajustado, igual a 1,6x, longo prazo médio da dívida, 10,0 anos, e baixo custo médio, 4,6% ao ano, em 31 de março de 2013. (Fonte: Assessoria de Comunicação).

segunda-feira, 15 de abril de 2013

BOAS VINDAS AO RONILDO

Ronildo Pinheiro, acadêmico do curso de Letras da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Limoeiro do Ajuru, cidade do Baixo Tocantins, é o mais novo seguidor aqui do blog (51). Bom garoto, discreto torcedor do Palmeiras, Ronildo é daqueles de quem todos gostam na sala de aula. Um grande amigo da turma! É uma honra tê-lo como seguidor.

BIOGRAFIA DE WALTER CASAGRANDE

A tão propalada biografia do ex-jogador e atual comentarista de futebol da TV Globo, Walter Casagrande, breve estará disponível para venda nas livrarias do Brasil. Nesta terça-feira (16/04), o livro sobre a vida do ex-atleta estará sendo lançado em shopping do Rio de Janeiro, em evento com sessão de autógrafos.
Veja a sinopse
da obra:

“Demônios à solta” não são mera figura de linguagem. Eles aparecem logo no título do primeiro capítulo do livro Casagrande e seus demônios, tratando daqueles fantasmas que rondam a vida de uma pessoa em desequilíbrio físico e emocional. Os “demônios” ilustram bem a reviravolta na vida de Walter Casagrande Júnior, que foi de ídolo do esporte a viciado em cocaína e heroína. Casão, ex-jogador do Corinthians, querido da torcida, integrante da Democracia Corintiana junto com Sócrates, e comentarista da TV Globo, expõe sem firulas ao jornalista Gilvan Ribeiro, coautor do livro, todo o seu declínio e restabelecimento. Ricamente ilustrado, com um caderno recheado de fotos, a publicação tem apresentação de Antônio Prata, que se declara um admirador de Casagrande, e prefácio de Marcelo Rubens Paiva, amigo de sempre, que endossa a hipótese de que tantas coisas boas, e outras tantas ruins, que permearam a vida do ex-jogador dariam um bom roteiro para um livro. “Casão faz questão de contar o inferno que viveu quando era viciado em drogas e sua internação, pois para ele é fundamental passar adiante a experiência, dividir as dores da dependência e alertar para os perigos de um vício frenético, sem preconceitos, desvios ou mentiras. A verdade ajuda a sanidade”. Na publicação, Casagrande faz revelações inéditas como, por exemplo, o doping que sofreu quando jogava na Europa. Mas foi na Europa que, em quatro situações, Casagrande foi obrigado a se dopar pelo clube em que jogava. Tomou uma injeção de Pervitin no músculo. “Isso realmente melhorava o desempenho, o jogador não desistia em nenhuma bola. Cansaço? Esquece... se fosse preciso, dava para jogar três partidas seguidas”, conta. No entanto, o jogador era radicalmente contra o doping e se negou a continuar fazendo uso da droga. Foram oito anos na Europa, até ele voltar a atuar no Brasil. Mas Casagrande e seus demônios, como a carreira do próprio jogador, vai bem além das drogas. Fã de rock – especialmente de Janes Joplin e AC/DC –, é amigo de roqueiros nacionais, como Rita Lee, a quem dedicou o “Gol Rita Lee”, no segundo jogo do Corinthians pelo Campeonato Paulista de 1982, contra o São Paulo. "O Casagrande foi o jogador e é o comentarista mais rock ‘n’ roll da história do futebol brasileiro", diz o publicitário Washington Olivetto na quarta capa do livro. Ao comentar que o lado roqueiro fez com que muitos jovens se identificassem com o atacante corintiano, Olivetto diz que Casagrande “é o precursor de um personagem que começou a se materializar fortemente na Europa a partir do Ronaldo Fenômeno. É o que eu chamo de futpopbolista, cruzamento de jogador de bola com ídolo do pop”. Casagrande via seu cotidiano sempre em evidência, não só por ser um ídolo no clube e na seleção brasileira, e por sua atuação política. Na época da ditadura militar, mantinha longos cabelos despenteados, usava jeans puídos e camisetas com slogans políticos. Desde menino, Casão fixava sua atenção nos rumos dados pelo governo, era contra a prisão arbitrária de oposicionistas ao regime, filiou-se ao PT quando o partido ainda era uma legenda nova – e é lulista convicto até hoje. Foi, então, com naturalidade que fez parte da Democracia Corintiana – termo batizado por Olivetto –, encabeçada pelos jogadores Sócrates, Wladimir, Zenon. Para além da autogestão implantada no clube, em que jogadores, comissão técnica e diretoria tinham poder de voto, os esportistas usavam camisetas em que exibiam apelos políticos, como Diretas-já. O livro apresenta também um capítulo inteiro dedicado à afinidade que Casagrande tinha com Sócrates. Ironicamente, os dois se viram envolvidos com o vício – Casagrande com as drogas, Sócrates com o álcool. E por conta dele, o Magrão, como Casa chamava o amigo, cometeu diversos deslizes, a exemplo de chegar duas horas atrasado no casamento em que era padrinho. “Não concordo com muitas coisas que o Sócrates fez, ou até mesmo deixou de fazer. Acho que lhe faltava flexibilidade para usufruir a própria genialidade na plenitude. Ele poderia ter tido influência no país de modo muito mais efetivo”, analisa o jogador. A ruptura aconteceu quando Sócrates insinuou que Casagrande havia se “vendido ao sistema” ao aceitar o trabalho na TV Globo. Sem bate-boca, os grandes amigos se afastaram. Só voltaram às boas quando Magrão foi internado com hemorragia digestiva – que o levou à morte em seguida. “Ainda bem que nos reaproximamos no final da vida dele. Senão, a dor seria insuportável”, testemunha no livro. No Diário de S.Paulo publicou um texto em que contava sobre essa amizade tão importante. Suas últimas palavras: “Tínhamos uma estreita aliança... Vou jogar meu anel fora. Fazer o que com um anel pela metade?”. Gilvan Ribeiro, que é amigo antigo de Casagrande, diz que a revolução na vida do craque “é uma história sem fim”. E que o ex-jogador “colhe os louros do nocaute sensacional sobre as drogas”, mas que ele precisa estar sempre alerta para não voltar a ter uma recaída. No último capítulo, “Casão por ele mesmo”, o ídolo rememora sua turma de amigos de adolescência, a Turma do Veneno, fala com emoção sobre a conquista do mundial do Corinthians no Japão – e sobre seu papel de torcedor durante a transmissão pela TV –, conta sobre seus fracassos amorosos – “O término de um relacionamento é um tipo de morte, em que a vida em comum deixa de existir” –, discorre sobre seu dia a dia no apartamento em que mora sozinho pela primeira vez, e afirma que ninguém deve ficar no “meio-termo”, todo mundo tem de viver por completo. Como ele mesmo faz.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

MARABÁ É 100

Neste momento - primeiros minutos de 5 de abril de 2013 -, sob apoteótica queima de fogos de artifícios, centenas de pessoas comemoram, na orla do Rio Tocantins, o primeiro centenário de emancipação política do município de Marabá. Viva Marabá!