Tenho acompanhado com certo desagrado os comentários ferinos de alguns psolistas - muitos deles amigos meus - sobre o governo do prefeito João Salame - hoje, é bom que se diga, com apenas dez dias de iniciado. Defendo e reputo como salutar a crítica, mas refuto com veemência a oposição irresponsável, aquela fundamentada no rancor vil ou na despeita repugnável. O PSOL é um partido de causas nobres e mantém em suas fileiras pessoas sérias, que não comungam, penso eu, com a postura equivocada e reprovável de alguns que se dizem filiados.
Em uma de suas últimas assembleias, a executiva municipal da legenda, em Marabá, decidiu que vai fazer oposição à administração de João Salame. Depois disso, muitos ditos psolistas passaram a destilar seu veneno contra o novo governo em comentários maldosos na Internet.
Felizmente, há no PSOL de Marabá ainda muitos que têm maturidade suficiente para entender que criticar um governo que mal começou é precipitação irresponsável. Um exemplo de tal maturidade está no comentário equilibrado do empresário e blogueiro Adir Castro, deixado no
Contraponto & Reflexão de Ribamar Ribeiro Júnior, o qual reproduzo aqui.
Eis o que diz Adir:
"[...] as pessoas estão tão frustradas com Tião e Maurino, que elas estão apostando
todas suas fichas no novo governo. Por isso elas não admitem, por enquanto, críticas a esse novo governo. [...] Eu também acho prematuro e precipitado fazer críticas ao novo governo, que ainda
nem fez um semestre de atuação. As críticas e os críticos, nesse momento, serão
todos rechaçados, por causa dessa expectativa. Sem contar que os críticos correm
risco de se tornarem antipáticos, mesmo depois de comprovado que estavam certos
em suas críticas.
É bom deixar o novo governo ultrapassar os seis meses para se
poder apontar alguma falha, se ela existir. Vai que ele se sai bem nesse
primeiro e segundo semestre?! E aí, com que cara ficarão os críticos". (grifo nosso).