Depois da fiasquenta performance do Águia de Marabá na disputa da final do primeiro turno do Campeonato Paraense 2012, só mesmo o belo texto do jornalista blogueiro Ademir Braz (do Quaradouro) pra aliviar a ira do torcedor azulino que mais uma vez viu seu time morrer na praia, ou melhor, nas escadarias da orla, como bem frizara o blogueiro.
UM RATO ROEU O RABO DA ÁGUIA, RAINHA DOS ERROS
A torcida chegou a aquecer os tamborins. Afinal, faltavam pouco menos de dez minutos e o Águia vencia por 3 a 0. Mas, para manter a tradição, descuidou da marcação e Ratinho, saindo do seu próprio campo, driblou todo o Águia, mais goleiro, Galvão, Ferreirinha e o obeso que lhes serve, imaginem de preparador físico e fez um gol de placa no Zinho Oliveira. 3 x 1.
O juiz acabou expulsando Ratinho, não necessariamente pela jogada antológica. E levou a parada até os 50 minutos, mas não deu: o Cametá, que antes dera de 4 a 1 no Águia, jogando em casa, levou a Taça Cidade de Belém, equivalente ao primeiro turno do Campeonato Paraense 2012.
Considerando que não existe praia nesse período, em cuja beira a equipe costuma falecer, o corpo do Águia será velado nas proximidades da areia, nas escadarias da orla.
A ilustração acima é de O Resto do Iceberg, na taca fabulosa do primeiro jogo, levada lá na terra dos Romualdos.
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