Foto: Tuerê



NOTAS SOBRE:


"A maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus" - Ellen G. White.



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

DESFECHO DO CASO ELKA

Entre os observadores da política marabaense, a expectativa é grande sobre o desfecho do Caso Elka. O resultado da apuração, entretanto, divide opiniões. De um lado, há aqueles que querem que a vereadora seja punida com a cassação do mandato, uma medida que, para eles, servirá para moralizar o Legislativo e servirá também de exemplo aos outros vereadores. De outro, porém, há os que acham que Ismaelka está servindo de bode expiatório, haja vista que o pecado que ela cometeu é fichinha diante de outros desmandos que ocorrem na Casa. Para esses, ou se pune todo mundo ou não se pune ninguém.

Seja como for, há muito ceticismo entre os que estão acompanhando o caso de que a vereadora seja punida com a perda do mandato. Tudo vai acabar em pizza, dizem. Seus adversários até usam esse discurso para tentar forçar a barra e influenciar a decisão da Câmara sobre o caso.
Ismaelka Queiroz Tavares se elegeu vereadora ao se lançar na política pela primeira vez, nas eleições de 2008. Ela conseguiu uma cadeira no Legislativo Municipal com a expressiva votação de 2.064 votos, alcançando a quarta colocação entre os mais votados para o cargo. Elka, como é mais conhecida, conseguiu mais votos que outros vereadores experientes de longas datas na política, como Júlia Rosa, Vanda Américo e Leodato Marques. Ela conseguiu popularidade à frente do Sine (Sistema Nacional de Emprego), órgão que gerenciou durante sete anos.
Já no início de seu mandato, Ismaelka começou a apresentar problemas, faltando muito às sessões, sem apresentar justificativas. Por várias vezes chegou a ser advertida pela vereadora Júlia Rosa, então presidente da Câmara, de que deveria ter mais cuidado. Algumas vezes, Elka alegou problemas de saúde em casa e chegou a justificar que algumas de suas viagens foram feitas para acompanhar parentes em tratamento.
Na avaliação de boa parte de seus colegas de parlamento, a vereadora deixou os problemas pessoais afetar suas atividades como legisladora. Para alguns ela chegou a confidenciar que estava sofrendo de depressão.
Com a vida pessoal abalada, Elka não conseguiu um bom desempenho nos dois primeiros anos de seu mandato e o escândalo envolvendo seu gabinete só veio piorar sua situação perante a opinião pública, uma situação para ela muito difícil de reverter.

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