O que houve esta semana em Marabá, no caso em que o vice-prefeito assumiu e mandou pastar quem não fazia seu tipo no secretariado, parece uma cíclica repetição da história. Pois bem: não foi a primeira e certamente não será a última vez que acontece coisa desse tipo em Marabá.
Quem não se lembra dos desentendimentos entre prefeito e vice nos tempos de Geraldo Veloso e Tião?
Foi precisamente em setembro de 2001. Veloso era o prefeito e Tião o seu vice. O chefe do Executivo descobriu que estava com câncer e tirou licença, primeiro de 15 dias e depois de 40, para se tratar.
Tião assumiu e foi logo tratando de passar a navalha no secretariado. Exonerou Miguel Gomes Filho, o Miguelito (Saúde), Cláudia Macedo (Planejamento), Hiroshi Bogéa (Comunicação), Deíse Botelho (Cultura), Paulo Lopes (Indústria e Comércio), Marcos Pereira (Administração) e o chefe de Gabinete, Raimundo Nonato, que hoje é secretário municipal de Agricultura.
Para compor a equipe nomeu Gilson Silva, o Gilsim, como chefe de Gabinete; Eugênio Alegretti para a Secretaria de Saúde; Sebastião Almeida, e depois Dário Veloso, para a Secretaria de Planejamento e Pedro Corrêa Lima para a de Administração.
A decisão de Tião gerou polêmica e abriu uma cisão no governo que evoluiu para um racha definitivo entre ele e Veloso. O desconforto entre ambos permaneceu até a morte de Geraldo, em fevereiro de 2002.
Pará tem ‘um Parauapebas’ de desempregados, diz IBGE
-
Diego Santana
São quase 300 mil cidadãos “de cara pra cima” no estado, ainda assim é
menor volume dos últimos três anos. Taxa de desocupação paraense é d...
Há 3 horas
Um comentário:
Em 1994 Reinaldo Zucatelli fez o mesmo com Haroldo Bezerra, e o troco foi aprovação pela Câmara de uma lei que o prefito podia viajar até 15 dias sem necessidade de repassar o cargo, mas tarde Veloso acabou com isso.
Postar um comentário