Foto: Tuerê



NOTAS SOBRE:


"A maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus" - Ellen G. White.



quinta-feira, 17 de junho de 2010

DESENTENDIMENTO ENTRE PREFEITO E VICE: A HISTÓRIA SE REPETE

O que houve esta semana em Marabá, no caso em que o vice-prefeito assumiu e mandou pastar quem não fazia seu tipo no secretariado, parece uma cíclica repetição da história. Pois bem: não foi a primeira e certamente não será a última vez que acontece coisa desse tipo em Marabá.
Quem não se lembra dos desentendimentos entre prefeito e vice nos tempos de Geraldo Veloso e Tião?
Foi precisamente em setembro de 2001. Veloso era o prefeito e Tião o seu vice. O chefe do Executivo descobriu que estava com câncer e tirou licença, primeiro de 15 dias e depois de 40, para se tratar.
Tião assumiu e foi logo tratando de passar a navalha no secretariado. Exonerou Miguel Gomes Filho, o Miguelito (Saúde), Cláudia Macedo (Planejamento), Hiroshi Bogéa (Comunicação), Deíse Botelho (Cultura), Paulo Lopes (Indústria e Comércio), Marcos Pereira (Administração) e o chefe de Gabinete, Raimundo Nonato, que hoje é secretário municipal de Agricultura.
Para compor a equipe nomeu Gilson Silva, o Gilsim, como chefe de Gabinete; Eugênio Alegretti para a Secretaria de Saúde; Sebastião Almeida, e depois Dário Veloso, para a Secretaria de Planejamento e Pedro Corrêa Lima para a de Administração.
A decisão de Tião gerou polêmica e abriu uma cisão no governo que evoluiu para um racha definitivo entre ele e Veloso. O desconforto entre ambos permaneceu até a morte de Geraldo, em fevereiro de 2002.

Um comentário:

www.ribamarribeirojunior.blogspot.com disse...

Em 1994 Reinaldo Zucatelli fez o mesmo com Haroldo Bezerra, e o troco foi aprovação pela Câmara de uma lei que o prefito podia viajar até 15 dias sem necessidade de repassar o cargo, mas tarde Veloso acabou com isso.

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