Foto: Tuerê



NOTAS SOBRE:


"A maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus" - Ellen G. White.



sexta-feira, 29 de abril de 2011

O FIM DA ERA GALVÃO

Torcedores do Águia de Marabá estão se mobilizando para pôr fim à já insustentável permanência do técnico João Galvão no time. Para sufocar o argumento do presidente Ferreirinha de que o clube não tem condições financeiras de bancar um nome de fora, os adeptos do movimento "Fora, Galvão" estão sugerindo o professor Bira Ramos para assumir a batata-quente. Veja o que diz o próprio Bira sobre o assunto:


Bira Ramos quer tentar tirar o Águia do vexame
"Amigos leitores; não costumo legislar em causa própria, mas chega o momento, em que algumas explicações se fazer necessárias. Senão vejamos: Quero de antemão agradecer a grande parcela de torcedores marabaenses, e parte da imprensa de Marabá, que, mesmo no desespero pela pífia campanha que o realiza em 2011, com 13 jogos e apenas uma vitória, pede insistentemente meu nome no comando técnico do Águia, cuja situação nunca foi e não é um projeto meu. Desde já muito obrigado a todos que lembram de mim.
Entendo que a regra zero da comunicação é ouvir os dois lados. No entanto, se houver regra para o ‘comentário’, que seja conhecer sobre o assunto que se comenta.
Ouvi certo comentário de cronista local que dizia que eu não teria experiência para dirigir um ‘Águia de Marabá’, mesmo na circunstância que está o querido Azulão Marabaense.
Ora, se meu currículo não é suficiente para dirigir um time do porte do Águia, então devem dizer o mesmo de quem colocou o Galvão, sem nunca ter treinado sequer uma escolinha de futebol, para comandar o time aguiano em 2004, em substituição a João Duarte, que não fazia boa campanha.
Deverão falar o mesmo sobre quem colocou o Dunga, outro que nunca treinou sequer uma escolinha de futebol, para comandar a Seleção mais importante do mundo.
Ah, ainda tem aqueles que vão querer alegar, mas eles jogaram bola. Sim jogaram, mas quem disse que o Parreira jogou? E foi ele quem tirou o Brasil da longa fila de 24 anos sem conquistar uma Copa do Mundo. O jornalista João Saldanha também nunca chutou uma bola e foi o homem que montou o time campeão de 70, não tendo ficado para comandar o time na copa por não aceitar intromissão no seu trabalho. Nem de longe, quero me comparar a esses ‘monstros’ do esporte brasileiro, porém, alguns de nossas características são iguais.
Somente para o consumo de quem não me conhece quero afirmar que comecei a comandar futebol aos 15 anos (em 1986), quando treinava garotos de 17 anos.
De 1991 a 1994 fui comandante da Seleção Estudantil de Marabá que ganhou o tricampeonato dos Jogos Estudantis Paraenses (invictos); Em 1993, com 22 anos, comandei a Sociedade Amapaense, tendo levado o time às semifinais do Marabaense, ocasião em que larguei o time por não aceitar um jogador bêbado, que um diretor queria me empurrar de ‘guela abaixo’; em 1994 fomos campeões da Mini Copa (Marabaense Sub-20); no mesmo ano levamos a Seleção de Marabá Sub-20 ao vice campeonato Intermunicipal, que ganhamos dentro de campo, mas a FPF no tomou o título, alegando que o Biro-Biro, atleta que nunca havia jogado fora do Novo Horizontino, seria jogador do Paysandu; em 2001 levamos o Sub-20 do Águia de Marabá ao terceiro lugar da Copa Centro Oeste, em Goiânia (GO), cujo torneio contou com 16 clubes dos estados do Pará, Tocantins, Distrito Federal, Minas Gerais e Goiás; conquistamos o Bi-campeonato com o CRB da Copa Tatuzão (Segunda Divisão) em 2005 e 2006, conquistamos o Campeonato Marabaense da Segunda Divisão (invicto) e acesso à Primeira Divisão, com o Vila Consulta, em 2006; levamos o Morada Nova, com uma base muito jovem ao segundo lugar da Taça Tião Miranda, em 2008; e de quebra ainda ganhamos cerca de 500 troféus, sendo oito em torneio de base internacional, e mais nove vices nestas copas realizadas nas regiões sul e sudeste do país; e ainda revelamos mais de 50 jogadores profissionais, tendo alguns sido convocados para Seleção Brasileira das categorias de base, enquanto a maioria continua brilhando o Brasil e exterior, levando o nome de Marabá.
Como perguntar não ofende. Será que este currículo, não dá direito a um marabaense (nascido aqui) comandar um time desta cidade, mesmo não estando eu obcecado por este objetivo?"

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