Foto: Tuerê



NOTAS SOBRE:


"A maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus" - Ellen G. White.



quarta-feira, 4 de maio de 2011

LIXO: NADA DE NOVO

Nesta sexta-feira (6), a tão propalada terceirização da coleta do lixo em Marabá completa exatos dois anos de acirrada polêmica. Muitos certamente já nem se lembram, mas foi no dia 6 de abril de 2009 que o caso foi debatido na Câmara Municipal, por proposição da vereadora Vanda Américo Gomes (PV).
Com a presença de garis e do presidente do Servimmar (Sindicato dos Servidores do Município de Marabá), a sessão resultou infrutífera porque o prefeito simplesmente não compareceu, tampouco mandou representante.
Àquela época, a administração municipal assinou contrato com outra empresa, a Limp Fort, numa situação não menos nebulosa que a atual. A exemplo de agora, os questionamentos eram praticamente os mesmos. “A sociedade precisa saber quem é essa empresa que foi contratada, que valor está sendo pago, como vai ficar a situação dos garis, o que será feito de todo o maquinário que a administração utilizava na coleta do lixo, e muitas outras coisas”, era a indagação da vereadora Vanda Américo, dois anos atrás.
Como está acontecendo atualmente com a contratação da Leão Ambiental, o Ministério Público detectou em 2009 diversas irregularidades no processo licitatório vencido pela Limp Fort.
A insistência de Maurino em terceirizar a limpeza urbana tem se apresentado como uma obcessão do seu governo. A medida, sempre cercada de irregularidades, tem provocado reações adversas e dado trabalho ao Ministério Público que, notadamente, passou a ser encarado como um tormento às pretensões do prefeito.
“Em fevereiro [de 2009], nós convidamos o prefeito, fizemos reunião e colocamos vários aspectos do nosso interesse e do interesse da sociedade, e logo em seguida, já sabedores de que esta terceirização iria ser realizada, expedimos uma recomendação ao prefeito, em que fazíamos um apanhado completo de todo o aspecto jurídico que envolvia a terceirização, e ainda assim a terceirização aconteceu”, reclamava em abril de 2009 o promotor José Luís Brito Furtado. O contrato com a Limp Fort acabou sendo cancelado, mas a polêmica continua até hoje; agora com novos protagonistas, mas com os mesmos ingredientes de sempre.

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