SERVIDORES DÃO ULTIMATO À PREFEITURA
Laércio Ribeiro – da categoria, em atraso desde o mês de maio deste ano. Até lá, caso não haja uma solução, os funcionários podem radicalizar.
A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira (4), durante assembleia realizada no plenário da Câmara de Vereadores, com a presença de centenas de servidores.
Durante o encontro, eles decidiram esperar mais uma semana e então partir para medidas mais severas, com o fim de pressionar a administração municipal, caso esta não regularize a situação.
De acordo com Edimilson Oliveira de Almeida, presidente do Servimmar (Sindicato dos Servidores do Município de Marabá), além de atrasar o pagamento dos salários, a prefeitura não está mais creditando na conta do servidor a quantia referente ao vale-alimentação, cujo valor é de R$ 161,20. O último pagamento foi feito no mês de maio, referente ao mês de abril. Assim, já são quatro meses em atraso, considerando que o mês de agosto deveria ter sido pago no início deste mês de setembro.
“A situação é preocupante porque a cada mês de atraso os valores vão se acumulando e, com isso, a situação vai ficando pior”, observa Edimilson, destacando que o montante mensal do recurso, considerando a soma de todos os servidores, beira a casa de 1,5 milhão de reais.
Ainda de acordo com o presidente do Servimmar, por diversas vezes ele, juntamente com representantes do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará) e do Sintesp (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública do Estado do Pará) tentaram solucionar o problema na base do diálogo com a administração municipal, sem, contudo, lograr êxito.
No mês passado, eles estiveram com a nova secretária municipal de Finanças, e ouviram dela que o vale-alimentação seria ainda em agosto, o que não aconteceu. “Ela [a secretária] prometeu, a gente transmitiu a informação para os companheiros, mas o pagamento não saiu. Ou seja, numa situação dessa, a gente é que fica de mentiroso”, protestou Edimilson.
“Enquanto Sintepp, nós não vemos mais nenhuma forma de dialogar com a administração municipal”, apelou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Wendel Lima Bezerra, deixando claro que a paciência dos servidores já chegou ao limite. “Pra nós tá muito claro o calote”, asseverou.
Durante a assembleia, apenas a vereadora Antônia Albuquerque, a Toinha (PT), estava no plenário da Câmara. Ela disse estar solidária com os servidores e lamentou que, no Legislativo, muitas vezes tem sido voto vencido quando se posiciona contra o Executivo, haja vista que a grande maioria dos seus pares joga no time do governo.
Pelo que ficou decidido na assembleia, um novo encontro será realizado no dia 11 de setembro, na parte da manhã, mais uma vez no plenário da Câmara Municipal, quando os servidores decidirão sobre que medidas vão adotar, caso até lá a situação do vale-alimentação ainda não tenha sido regularizada. De acordo com os três sindicatos (Servimmar, Sintepp e Sintesp) é possível que haja alguns atos públicos ou mesmo a deflagração de uma greve.
“Eu acho que já deu o que tinha que dar para a prefeitura”, declarou o professor Michael Souza, um dos servidores descontentes com o atraso vale-alimentação por parte da prefeitura, se referindo ao prazo de sete dias dado como ultimato à administração municipal. Para ele, caso o poder público até lá não regulariza a situação, só restará mesmo aos trabalhadores radicalizar. “Por que este não é um problema que afeta somente nossas vidas, mas também a de nossas famílias”, acrescentou ele, propondo que se exija da prefeitura o pagamento integral de todo o atrasado. “Se não for tudo não é nada. Se não for tudo, não é nada”, arrematou.
ELEITORADO MARABAENSE CRESCEU 8%
Laércio Ribeiro – O número de eleitores do município de Marabá cresceu aproximadamente 8% em relação ao ano de 2010, quando houve as últimas eleições. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O eleitorado saltou de 133.564, em 2010, para os atuais 144.248 eleitores (números de julho de 2012).
A evolução se deu a uma taxa maior que a média de crescimento do eleitorado no país e também no próprio Estado do Pará, cujo incremento foi de 3,5 e 6,9%, respectivamente.
Analisando a evolução ocorrida nos últimos quatro anos, nota-se que a taxa de crescimento de 2010 para 2012 foi menor em relação ao período 2006-2008, quando o eleitorado cresceu cerca de 10%.
Pelo que se observa, houve encolhimento no ritmo de inscrição de novos eleitores. Mesmo assim, a taxa de incremento do eleitorado ainda é praticamente duas vezes maior que o índice de crescimento populacional observado nos dois últimos anos. Basta ver que a população saltou de 224.011 habitantes em 2010 para os atuais 233.669, segundo o que consta do banco de dados do IBGE.
Fato curioso – De todos os municípios do Pará, um chama a atenção pelo alto índice de crescimento do seu número de eleitores entre 2010 e 2012. Santa Maria das Barreiras teve um incremento no período de seu eleitorado superior a 35%. Saltou de 10.560 eleitores para 14.609, algo em torno de 85% do número de toda a sua população de habitantes.
Cumaru do Norte, Ourilândia, Santa Bárbara do Pará, Anapu, Banach, Bujaru, Cachoeira do Piriá e São João de Pirabas foram outros municípios que também tiveram crescimento exorbitante.
Já em Peixe Boi, cidade do Baixo Tocantins, o eleitorado diminui, caindo de 6.798 para 6.473 eleitores. Em São Geraldo do Araguaia, a população de 20.732 eleitores ganhou apenas mais um novo integrante, de acordo com informações do TSE.
TRE JÁ RECEBEU MAIS DE 30 DENÚNCIAS DE PROPAGANDA IRREGULAR
Laércio Ribeiro – A pouco mais de um mês da eleição deste ano, funcionários dos dois cartórios eleitorais que funcionam em Marabá se desdobram para dar com tudo pronto nos preparativos para a votação. No cartório da 100ª Zona, responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral, uma das principais demandas são as diligências para apurar denúncias de irregularidade na campanha feita pelos candidatos.
De acordo com Glenio de Souza Sales, chefe do cartório da 100ª Zona, até o momento ele já recebeu cerca de 35 denúncias, as principais delas oriundas de propaganda em local inadequado ou em que o candidato utilizou recurso visual fora do tamanho padrão estabelecido pela legislação.
A lei eleitoral determina que a propaganda não pode ocupar mais de quatro metros quadrados e não deve ser realizada em espaço público.
Nas denúncias levadas ao cartório eleitoral, em Marabá, consta que alguns candidatos têm colocado cavaletes com propaganda em vias públicas, geralmente no espaço entre os meios-fios.
Nestes casos, a Justiça Eleitoral tem notificado o infrator, dando-lhe o prazo de 48 horas para a retirada da placa. Caso a determinação seja obedecida no prazo estipulado, o candidato fica livre da multa que, diga-se de passagem, não é nada suave. Para se ter uma ideia, nos casos em que a propaganda é feita em espaço maior que quatro metros quadrados, a multa vai de R$ 5.320,00 a R$ 15.961,00.
Direito de resposta – Outra demanda bastante comum no cartório eleitoral, ainda de acordo com Glenio Sales, tem sido representações com pedido de direito de resposta. Na maioria dos casos, o juiz eleitoral tem analisado os pedidos geralmente nas primeiras 24 horas e os processos têm sido concluídos em até cinco dias.
Por pelo menos duas vezes, chegou reclamação de irregularidade na veiculação da propaganda na TV, por falha da emissora responsável pela geração do sinal de transmissão. Em ambos os casos, a emissora transmitiu duas vezes a propaganda de determinado candidato e deixou de transmitir o programa da coligação adversária. Atendendo à reclamação, o juiz eleitoral determinou a reparação do erro no dia seguinte, o que já foi resolvido.
POUCAS E BOAS
Do blog do apresentador Milton Farias, alguns provérbios muito interessantes, da lavra do Barão de Itararé:
De onde menos se espera, daí é que não sai nada.
Mais vale um galo no terreiro do que dois na testa.
Quem empresta ao pobre, adeus...
Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.
Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.
Quando pobre come frango, um dos dois está doente.
Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo.
Cleptomaníaco: ladrão rico. Gatuno: cleptomaníaco pobre.
Quem só fala dos grandes, pequeno fica.
Viúva rica, com um olho chora e com o outro se explica.
Depois do governo ge-gê, o Brasil terá um governo ga-gá. (Ge-gê: apelido de Getulio Vargas. Ga-gá: referia-se às duas primeiras letras no sobrenome do novo presidente, Eurico Gaspar Dutra).
Um bom jornalista é um sujeito que esvazia totalmente a cabeça para o dono do jornal encher nababescamente a barriga.
Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.
O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.
Os juros são o perfume do capital.
Urçamento é uma conta que se faz para saveire como debemos aplicaire o dinheiro que já gastamos.
Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados.
O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.
A gramática é o inspetor de veículos dos pronomes.
Cobra é um animal careca com ondulação permanente.
Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.
Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.
Há seguramente um prazer em ser louco que só os loucos conhecem.
É mais fácil sustentar dez filhos que um vício.
A esperança é o pão sem manteiga dos desgraçados.
Adolescência é a idade em que o garoto se recusa a acreditar que um dia ficará chato como o pai.
O advogado, segundo Brougham, é um cavalheiro que põe os nossos bens a salvo dos nossos inimigos e os guarda para si.
Senso de humor é o sentimento que faz você rir daquilo que o deixaria louco de raiva se acontecesse com você.
Mulher moderna calça as botas e bota as calças.
A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.
Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.
Pão, quanto mais quente, mais fresco.
A promissória é uma questão "de...vida". O pagamento é de morte.
A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.
Pará tem ‘um Parauapebas’ de desempregados, diz IBGE
-
Diego Santana
São quase 300 mil cidadãos “de cara pra cima” no estado, ainda assim é
menor volume dos últimos três anos. Taxa de desocupação paraense é d...
Há 6 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário