É ponto pacífico entre os observadores a premissa de que os advogados do prefeito Maurino Magalhães vão lançar mão de todos os artifícios possíveis para protelar ao máximo o andamento da ação que corre contra ele na justiça. Isso parece ter ficado claro já nos primeiros movimentos do processo. O prefeito só se permitiu ser citado 10 dias depois de inaugurada a ação e articulou uma manobra que culminou com a dilatação do prazo para a apresentação de sua defesa, de 5 para 22 dias, conforme noticiado nos jornais.
O mandato de Maurino estará vigente até 31 de dezembro de 2012. Para os autores da ação, ela só terá sentido se a sentença sair antes dessa data.
Naturalmente que para o prefeito, quanto mais tempo demorar o desfecho – na hipótese de que ele seja desfavorável – melhor. Mas a falta de pressa de Maurino agora pode sofrer um revés de cento e oitenta graus ao longo do processo. Em outras palavras, se ele for afastado da prefeitura em alguma das fases da ação e interpuser recurso, assumirá imediatamente um sentimento de urgência em relação à sentença e passará a torcer por um ritmo totalmente contrário ao que tenta impor atualmente ao andamento do processo. É como geralmente acontece no futebol – via de regra, quem está ganhando tem pressa pelo fim da partida, mas pode mudar automaticamente de postura se, de repente, o adversário virar o jogo.
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