Os pronunciamentos dos moradores da Região do Contestado, durante a sessão da última terça-feira (25), em Marabá, levaram o espectador de um extremo ao outro. Houve quem contasse histórias trágicas da experiência deles, vendo crianças e velhos morrerem se esvaindo em sangue, por falta de uma ambulância ou mesmo estradas trafegáveis que permitissem o socorro antes da morte, como contou o manifestante Dimas Rodrigues; mas houve também quem conseguiu arrancar risos do plenário, como o fez o septuagenário, José Maria da Silva (foto). Ele contou que entre 2006 e 2007, numa reunião com assentados do PA Alto Bonito, que fica perto das suas terras, no Projeto de Assentamento Terra Roxa, alguém chegou com a notícia de que logo a região iria contar com os serviços do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). “O pessoal ficou muito animado”, observou ele. Algum tempo depois, enquanto as crianças saíam da escola, apareceu por lá um helicóptero. Foi aquele alvoroço. “Aí uma criancinha chegou pra mim e perguntou: ‘Seu Zé, aquilo é o Samu?’, contou o septuagenário, enquanto todos se matavam de rir.
Transporte público de Canaã dos Carajás é apresentado à população
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Diego Santana
Entre os dias 6 e 9 de novembro, os moradores puderam conferir de perto um
dos micro-ônibus que estará em circulação no município a partir ...
Há 2 horas
Um comentário:
A questão da divisão terrotorial cabe bem a este território que nem Marabá assume e nem Parauapebas quer!
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