Foto: Tuerê



NOTAS SOBRE:


"A maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus" - Ellen G. White.



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

PLEBISCITO: EU VOTO SIM

Rebatendo comentário do professor e sociólogo Ribamar Ribeiro Jr. na postagem VOTAR SIM SIGNIFICA UM BRASIL MAIS FORTE, o emancipacionista Cláudio Pinheiro mandou-nos a seguinte mensagem:

Mesmo falido,Tocantins tem uma estrutura melhor que a do Pará. Educação: veja a quantidade de faculdades e cursos que existem aqui próximo, em Araguaína; Estradas: Você pode contabilizar quantos buracos existem nas estradas do tocantins. Saúde: Nossa população quando precisa de atendimento com qualidade recorre a Araguaína. Palmas é uma cidade de 20 e poucos anos e melhor posicionada no cenário nacional que Belém. A antiga metrópole da Amazônia ficou no saudosismo dos mais antigos, ou nos devaneios de alguns bairristas. A verdade é que o estado do Pará não emplaca um governo que o faça crescer. Seria apenas despreparo dos governos? O Tocantins não é uma maravilha, longe disso, mas o que me incomoda é ver que um estado de 20 e poucos anos, tem uma melhor definição social. E oferece uma melhor qualidade de vida aseu povo. Falido, com todo respeito, é o Estado do Pará, que não consegue pagar nem o piso salarial dos professores. Uma pena. Uma vergonha nacional! 

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O Claudinho está coberto de razão. Para acrescentar, sobre o "Tocantins falido", a primeira faculdade de medicina instalada e em vias de começar a funcionar em Marabá veio de nosso estado vizinho; todos os anos, dezenas de estudantes marabaenses concorrem nos vestibulares do tal "falido" e muitos já estão cursando o nível superior ou se graduaram lá, na Universidade Federal do Tocantins e em outras instituições.
Levantamento realizado  no mês passado, pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), apresentou Palmas como a única capital da Região Norte no ranking das 100 cidades do País com melhor ambiente para se viver.

2 comentários:

www.ribamarribeirojunior.blogspot.com disse...

A complexidade do Pará exige um projeto de sociedade. Não, jamais, a ilusão de uma comunidade.
As três campanhas positivadoras da realidade – pró-Tapajós, pró-Carajás e Pará-grande – idealizam projetos de comunidade. Buscam uma simplificação dos problemas da cultura e dos problemas da identidade de modo a justificar interesses econômicos e políticos específicos. Remetem a corporificações sociais coesas e harmônicas, o que, evidentemente, não é o caso da realidade paraense. Idealizam coerências culturais e identitárias – ou então incoerências culturais e identitárias, o que dá no mesmo – que só fazem sentido quando sua medida reporta um espaço-tempo ideal – e que, portanto, perdem o sentido quando reportam a um espaço-tempo real.
A oportunidade de debater a “divisão” do Pará incide, na verdade, na oportunidade de abrir um debate muito mais profundo do que as palavras de ordem que, lamentavelmente, conformam as campanhas de opinião política em curso, subproduto de um modelo político que reduz uma questão de imensa importâncias social e econômica a respostas tão simples quanto patéticas que são um Sim e um Não.
Então, logo vejo que este plebiscito não serviu ´para aprofundar um debate verdadeiro dos problemas deste imenso território. Serviu apenas para acirrar sentimentos.

E neste sentido, VOTO NÃO 55!

www.ribamarribeirojunior.blogspot.com disse...

Continuo afirmando que o modelo criado no Tocantins não nos serve. Essas universidades citadas são todas particulares, e só quem tem acesso é quem tem recursos. Apenas uma universidade pública: UFT e com poucos campis. A UNITINS criada no início da criação do Estado, foi privatizada. Além de seus curso serem questionado pelo MEC. Não há o que comemorar com o Tocantins, estado onde a agrande maioria dos seus lideres políticos detém terras na região sul e sudeste do Pará. Acabaram com o cerrado e aqui tentam acabar com o que ainda resta.
(...) continuaremos debate...

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