Foto: Tuerê



NOTAS SOBRE:


"A maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus" - Ellen G. White.



quarta-feira, 1 de junho de 2011

NAGILSON AMOURY: "ESTOU ME SENTINDO COMO O MARIDO TRAÍDO"

Por mais que alguns tentem convencer do contrário, a ferida na relação de Maurino com seu vice, Nagilson Amoury, ainda existe, e é profunda.
Como se sabe, já faz mais de ano que os dois não nutrem um pelo outro a mesma afeição dos tempos da campanha.
Embora ambos tentem manter uma aparência de tranquilidade, as evidências não escondem que não há clima de amistosidade entre os principais representantes do Poder Executivo.
Foi o que se viu na sessão desta quarta-feira (1º de junho), na Câmara Municipal de Marabá, a primeira com a presença de Nagilson, desde que foi inaugurada o prédio novo do Legislativo, em dezembro do ano passado.
Convidado a ocupar a mesa dos trabalhos, o vice-prefeito fez um desabafo contra a administração municipal, alegando que tem sido tratado com indiferença por alguns que não reconhecem sua autoridade de segundo homem do Executivo Municipal.
Depois de tecer algumas críticas à administração, especificamente ao trato com a saúde, Nagilson, que é médico, revelou sua revolta com o fato de não ter sido convidado para participar de uma reunião sobre saúde que aconteceu na Câmara ainda no mês de março.
Na verdade, ele foi convidado, o problema é que o convite que deixaram na prefeitura ficou por lá mesmo e ele só tomou conhecimento do evento quase quarenta dias depois que este já havia acontecido.
“Além de vice-prefeito, sou médico, servidor deste município. Estou me sentindo como o marido traído”, desabafou Nagilson, destacando que tinha o direito de ter sido informado, ainda que não pela função de vice-prefeito, mas pelo menos em razão de ser um profissional de saúde do município.
Encerrando o seu desabafo, Amoury pediu desculpas por não ter comparecido à reunião de março e disse que gostaria de ter acesso aos encaminhamentos. Mas pediu ao presidente da Câmara, Nagib Mutran (PMDB), que não mais lhe envie correspondências via gabinete da prefeitura, haja vista que, por esse caminho, elas jamais chegarão às suas mãos.

Nenhum comentário: