Foto: Tuerê



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"A maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus" - Ellen G. White.



quinta-feira, 8 de outubro de 2009

PREFEITO REBERA PROMOTOR

A ida súbita do prefeito Maurino Magalhães ao prédio do Ministério Público Estadual, em Marabá, na manhã desta terça-feira (6), deixou muita gente com a pulga atrás da orelha. Por cerca de uma hora, ele esteve reunido a portas fechadas com o promotor José Luís Brito Furtado e foi bombardeado, à saída, por jornalistas que queriam saber quais os verdadeiros motivos da inopinada visita.
O prefeito, obviamente, negou que a presença dele no Ministério Público tivesse alguma coisa que ver com a Ação de Investigação Judicial Eleitoral que ele e o seu vice, Nagilson Amoury, vão ter que responder, pela acusação de “caixa dois” nas eleições do ano passado.
A indagação dos jornalistas se deu em razão de que o processo passará nos próximos dias pelas mãos do promotor José Luís Furtado, que responde pela Promotoria de Justiça Eleitoral. Furtado analisará as provas e emitirá parecer, antes da sentença do juiz eleitoral Cristiano Magalhães.
Quem fez as vezes de porta voz de Maurino em face das investidas da Imprensa foi o deputado federal Wandenkolk Pasteur Gonçalves (PSDB-PA), de passagem por Marabá desde o último final de semana. Foi o parlamentar quem levou Maurino à sala da 1ª Promotoria de Justiça Cível. Segundo Wandenkolk, o prefeito foi ao MPE a seu convite. Sobre o que teria motivado a visita, o deputado se explicou dizendo que foram “conversar sobre Marabá”.
Instado a confirmar se a visita não tinha caráter lisonjeiro por conta do processo de cassação contra Maurino, Wandenkolk rebateu afirmando que “em nenhum momento” foi tocado nesse assunto na reunião. “O que viemos fazer aqui foi pedir ao Ministério Público que nos ajude na condução do processo administrativo”, asseverou.
Maurino, por sua vez, voltou a reafirmar que está tranquilo em relação ao processo e insistiu na tese de que tudo não passa de perseguição política. Indagado sobre por que demorou 10 dias para receber a notificação da Justiça Eleitoral ele desabafou: “Eu estava em Marabá. Pergunte ao oficial de justiça por que não me notificou”.

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