A Vale teve um sólido desempenho financeiro no primeiro trimestre de 2013 (1T13), com aumento sequencial do lucro operacional, margem operacional, lucro líquido e geração de caixa.
O lucro operacional, de US$ 4,2 bilhões, foi 41,4% maior do que no 4T12, e a margem operacional se elevou para 38,0%, 1.400 pontos base maior que no trimestre anterior. O lucro básico foi de US$ 3,2 bilhões, US$ 1,2 bilhão acima do trimestre anterior.
A geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado, foi 18,1% maior, alcançando US$ 5,2 bilhões, melhor desempenho em um primeiro trimestre, inferior apenas que o 1T11, quando os preços do minério de ferro, níquel e cobre chegaram a um pico na recuperação da Grande Recessão Global de 2008-2009. É importante ressaltar que do montante recebido de US$ 1,9 bilhão no 1T13 como parte da transação de gold streaming - que revelou valor não recebido dos nossos ativos de metais básicos - somente US$ 244 milhões foram contabilizados como EBITDA ajustado devido às regras contábeis.
A qualidade de nosso desempenho financeiro destacou-se pela melhoria dos custos e despesas. Os custos operacionais, assim como SG&A e outras despesas, foram significativamente reduzidos como resultado da implementação de uma série de iniciativas. Permanecemos fortemente comprometidos em reduzir os custos operacionais, SG&A e outras despesas.
Apesar do progresso alcançado, ainda há um longo caminho na reformulação de nossa estrutura de custos para que seja capaz de criar valor ao acionista através dos ciclos, atenuando a influência da volatilidade dos preços.
As operações de metais básicos estão sendo reestruturadas e os resultados começam a aparecer. As margens operacionais e a geração de caixa melhoraram consideravelmente e os três projetos em fase de ramp-up - VNC, Salobo e Lubambe - estão operando conforme o planejado. O ramp-up de Salobo e de VNC está refletido nas significativas reduções das despesas pré-operacionais e de capacidade ociosa. Além disso, a primeira revisão sobre VNC em 2013 nos deixa confiantes em sua viabilidade.
O 1T13, conforme relatado no nosso relatório de produção, caracterizou-se por forte desempenho operacional dos ativos de metais básicos, com cobre e cobalto atingindo níveis recordes de produção e níquel obtendo seu melhor desempenho em um primeiro trimestre desde 2009.
Mesmo diante da queda na produção, conseguimos manter os embarques de minério de ferro ligeiramente acima do nível do 1T12, usando nossa rede de distribuição global para utilizar estoques e continuar a maximizar nossa exposição à recuperação dos preços.
Os preços realizados do minério de ferro aumentaram, porém o acréscimo foi suavizado pela queda significativa dos preços de contratos baseados na média dos índices de preços do trimestre passado com um mês de defasagem.
Investimentos de capital e P&D somaram US$ 4,0 bilhões, 8,4% acima do 1T12 e em linha com os US$ 16,3 bilhões orçados para o ano. As despesas com P&D continuaram a cair, refletindo a disciplina na alocação de capital, nossa prioridade estratégica.
Um novo marco foi atingido na expansão das operações de minério de ferro em Carajás com a emissão da licença ambiental para operar as instalações portuárias do CLN 150, que foi estruturado para expandir a capacidade logística do Sistema Norte para 150 Mtpa de minério de ferro.
Em 30 de abril será paga a primeira parcela do dividendo mínimo anunciado em janeiro. Esse montante é de US$ 2,25 bilhões, equivalente a US$ 0,4366 por ação.
Os principais destaques do desempenho da Vale no 1T13 foram:
. Receita operacional de US$ 11,2 bilhões, diminuindo 10,7% em relação ao 4T12. A redução ocorreu principalmente em função do menor volume vendido.
. Lucro operacional, medido pelo EBIT(a) ajustado (lucros antes de juros e impostos), de US$ 4,2 bilhões, aumentando de um EBIT ajustado - excluindo os efeitos não caixa não recorrente - de US$ 2,9 bilhões no 4T12 e US$ 3,9 bilhões no 1T12.
. Margem operacional de 38,0%, medido pela margem EBIT ajustado.
. Lucro básico de US$ 3,2 bilhões, equivalente a US$ 0,62 por ação diluído, contra US$ 2,0 bilhões no 4T12, líquido de efeitos não caixa não recorrentes e US$ 3,6 bilhões no 1T12. Maiores pagamentos de impostos e menores variações monetárias e cambiais são as principais razões da queda do lucro básico em comparação com o 1T12, mais do que compensando o EBIT ajustado mais alto.
. Geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado(b) (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) - excluindo os efeitos não caixa não recorrentes - de US$ 5,2 bilhões, 18,2% acima do 4T12.
. Capex - excluindo aquisições - no 1T13 foi de US$ 4,0 bilhões, 8,4% maior que no 1T12.
. Investimentos em responsabilidade social corporativa alcançaram US$ 210 milhões, US$ 163 milhões destinados à proteção e conservação ambiental e US$ 47 milhões para projetos sociais.
. Manutenção de um sólido balanço, com baixa alavancagem, medida pela dívida bruta/LTM EBITDA ajustado, igual a 1,6x, longo prazo médio da dívida, 10,0 anos, e baixo custo médio, 4,6% ao ano, em 31 de março de 2013.
(Fonte: Assessoria de Comunicação).